Cesar Cielo, Daiane dos Santos, Lorena Rezende, Jenifer do Nascimento, Alex Diniz...e tantos outros atletas pegos no exame anti-doping e proibidos de disputar determinados campeonatos, cada um na sua categoria. E nenhum [claro!] admite o uso de tal substância proibida. A culpa sempre fica pro médico que receitou, não sabia que continha...ixiii...as desculpas [ou não] são várias e nada criativas.
O motivo do uso cabe a cada um responder, em geral o desejo de ser o melhor, alcançar prestigio, status, quebrar records, acumular vitórias, enfim, ser o(a) melhor! E para tal usar o próprio corpo sem limites... Não esqueço minha primeira aula e a primeira frase que escutei na Faculdade "Esporte não é Saúde". Dúvidas?
O exame anti-doping é feito após um evento competitivo. Representantes do comitê organizador do evento notificam os atletas escolhidos aleatoriamente e vencedores de medalhas ou recordistas para serem submetidos aos testes.
Os representantes do evento acompanham cada atleta ao centro de controle de doping e o deixam sob vigilância até o final do processo de coleta. O rigor é tanto que todo material utilizado é lacrado e o exame feito sob observação de um oficial do mesmo sexo, que verifica se o pH e o peso específico da amostra estão dentro dos limites laboratoriais.
O material coletado passa por reações químicas e calibração do hardware e do software necessários para análise. Se o resultado inicial for positivo, o laboratório faz um outro tipo de teste e só com uma segunda afirmação o problema é comunicado às agências de controle, que solicita novo exame.
Em casos confirmados há uma audiência para determinar se alguma regra foi violada, como também para determinar quais serão as sanções impostas ao atleta ou sua delegação.
Trapaceando
Sempre, sempre, em qualquer modalidade ou ocasião temos os famosos "espertinhos". No caso dos atletas em exame antidoping não seria diferente. Dentre as façanhas feitas, podemos citar:
Dopagem bioquímica: em casos assim, o atleta retira de 0,5 a 1 litro de sangue cerca de 30 dias antes da competição e o reinjeta na véspera. Esse procedimento garante que o corpo produza a quantidade retirada e ganhe mais glóbulos vermelhos com a reposição sanguínea. A técnica aumenta a capacidade aeróbica.Dopagem física: trata-se da estimulação muscular feita por eletrodos. Não há meios de prová-la, mas seu uso é proibido e ainda há riscos de rupturas musculares.
Manipulação do material de coleta: alguns atletas costumavam adicionar saliva, cerveja e uísque na urina para alterar o pH, o que tornava esta fraude muito fácil de ser detectada. Há também casos em que os esportistas faziam a troca de urina.Narcóticos: eles não melhoram o desempenho, mas são drogas proibidas por questões sociais.
Genético: ainda está em fase de estudos. Por determinação da Agência Mundial Antidoping, vinte geneticistas do mundo estão realizando estudos sobre a possibilidade de se aumentar geneticamente, por meio de manipulação do DNA, as secreções hormonais normais do ser humano, de modo que o atleta fabrique o seu próprio hormônio em maior quantidade e que este aumento melhore a performance.
A lista enorme de substância e métodos proibidos pode ser encontrada no site oficial:
Aquela história que escutávamos na escola: "O importante é competir", importa pouco quando falamos de esporte de alto rendimento, sendo que o que importa neste caso é ganhar! Treinar absurdamente, fazer dietas super rigorosas, mudar sua vida pessoal e social, adequar a vida para poder ser o melhor. Poucos chegam ao auge, muitos ficam pelo caminho com sequelas que precisarão carregar pelo resto da vida. Até onde vale a pena?
Estimulo todos a praticarem um esporte, sendo este o que mais gostem, porém é preciso saber quando passamos dos próprios limites, dos limites estabelecidos pelo nosso organismo.
Casos mais conhecidos
Cesar Cielo, teve resultado adverso para a substância proibida furosemida, geralmente encontrada em diuréticos, em um exame feito no Troféu Maria Lenk, em maio.
Daiane dos Santos, segundo a FIG (Federação Internacional de Ginastica), a brasileira teve constatada em seu sangue a presença de furosemida durante um exame fora de competição. A substância é um diurético, presente em fórmulas e medicamentos utilizados para perda de peso.
O maratonista, Marcos Felix foi pego no exame antidoping realizado na IX Maratona de Santa Catarina. Segundo a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) foi detectada a presença de prednisolona no sangue do atleta.
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